submarino

domingo, 27 de julho de 2014

Na televisão, nada se cria, tudo se copia”


"Na televisão, nada se cria, tudo se copia” Até mesmo uma chamada, vinheta, etc.

Vimos agora pouco que a ausência de criatividade afetou de vez as emissoras de TV, principalmente a "deusa platinada". Mas o que mais chamou a atenção nessa ultima sexta-feira foi a seguinte chamada de reprise da novela Cobras & Lagartos. Veja o vídeo abaixo:

A Rede Globo esquece que quem sempre usou essa estrategia, que aqui pra nós, dar certo, foi o SBT.
A emissora ainda tem a coragem de dizer que orgulhosamente apresentará duas novelas sequencialmente nesta próxima semana na faixa do Vale a Pena Ver de Novo.

Eu ainda tinha duvidas, mas como diria Chacrinha: “Na televisão, nada se cria, tudo se copia”. Agora eu acredito.

Sem criatividade

Sem criatividade TV Brasileira me lembra da famosa frase do Chacrinha:Na televisão, nada se cria, tudo se copia”.


Títulos como "O Rebu”,“Império”e “Boogie Oogie” impressionam pela falta de criatividade em escolher nomes de produções nacionais.


Ultimamente temos visto já TV Brasileira uma falta de criatividade para elaborar programas, novelas, etc. ; ninguém planejar um programas tipicamente brasileiro. É mais fácil importar produtoras internacionais ou copiar e colar.

Mais isso não acontece só na ausência de formas de entretenimento brasileiro não. As novelas se configuram de forma tão batida. Os mesmo dramas, histórias, conflitos, etc. Não posso me esquecer de citar o tema de abertura.
É o caso de Avenida Brasil. O titulo por se só revela ausência exponencial de criatividade, que a proposito não tem nada haver com conteúdo abordado pelo folhetim. A música de abertura escolhida foi "Dança com tudo", versão para o hit do kuduro do português Lucenzo na voz de Robson. E todo o país achava que quem interpretava o hit era Latino.
Outro caso semelhante aconteceu na novela Cheias de Charme. A trama leva a telas da Globo temas bem populares, típicos da classe media e baixa. A vida de três empregadas domésticas com seus conflitos e dramas são tema central do folhetim das 7h. Além da relação entre patroas e empregadas, a trama também mostrou os desafios das mulheres contemporâneas, que precisam conciliar trabalho e família, e o poder de comunicação da internet.
A trama cômica, característica do horário das 19h, contava com vários elementos capazes de agradar em cheio ao público infanto-juvenil: abertura em animação que lembra uma história em quadrinhos; uma grande vilã cômica dando vida a uma cantora uma rainha do tecnobrega; participação de artista popular como Ivete Sangalo e Michel Teló, além de cenas com a Banda Calypso.

Outro ponto de ausência incrível de criatividade foi a escolha da música tema. A música Ex-My Love, da cantora Gaby Amarantos, é o tema de abertura da novela. A canção, que diz que o amor do seu ex-amor não vale nem R$ 1,99. O que me lembra das lojas populares que vendem mercadoria importado ao preço baixo.
Elementos da vida cotidiana do cidadão trabalhador fez com que a trama segurasse o publico ate o final.

Resumindo, as duas produções em questão possuem tema de abertura e titulo sem nenhuma ligação com a proposta do enredo. Que por se só, não mostra a que veio.

Novelas como Cheias de Charme e Avenida Brasil nos levam outra questão. Por seguirem uma mesma linha de representação da classe média como núcleo principal deixa nas entre linhas que o público não pode mais assistir produções destinados ao publico da classe superior.
Esse fato pode ser observado por um levantamento realizado pela revista Veja indicando que 79% dos personagens da trama representam a classe média brasileira e que esse padrão não foi seguido por nenhuma outra novela das nove da emissora durante toda a década de 2000.

Na é só a TV Globo que enfrenta essa crise. SBT e Record também enfrenta o caos.
SBT retornando a parceria com a mexicana Televisa fica claro que ainda não encontraram o ponto ideal para escrever novelas inéditas, por isso prefere o remakes de historias voltadas para o público infanto-juvenil.  Tendo outra visão a respeito desse tema, podemos enxergar que faltavam produções voltadas para esse publico, que apesar de terem pouca noção de televisão, exigem qualidade. O SBT soube bem aproveitar essa oportunidade e saboreou o gosto do sucesso perdido nos anos anteriores. Carrossel, Chiquititas e em breve Cúmplices de um Resgate se consagrarão com uma ideia de sucesso.

Na emissora de Silvio Santos ainda se prevalece o velho costume pelos realities shows e series. Ninguém ainda teve a coragem ou mesmo a criatividade de “bolar” algo que pudesse suprir os anseios do público cada vez mais exigente por novação e qualidade.
Já a Rede Record, sofre com os temas batidos em suas novelas. Ocasionado pela saída do primeiro escalão contratado no inicio de sua consolidação como produtora de novelas. 

Sem mais o que falar. A frase de Chacrinha: Sim, hoje em dia não vemos mais quadros originais, as emissoras ou detém os direitos, ou copia na cara mesmo, precisa haver mais conteúdo nacional.
Os formatos estrangeiros prejudicaram a criatividade da televisão brasileira: “A televisão no Brasil de hoje é sem sombra de dúvidas um compilado de um passado grandioso cheio de acertos e também de um futuro cheio de falhas. Os formatos americanos invadiram nosso pais, mas não foram produzidos com a mesma qualidade, essas compras de formatos só contribuíram para que a criatividade fosse deixada de lado e formatos que funcionam em uma lugar e outros não invadissem os programas.

domingo, 6 de julho de 2014

José do Egito volta na Record

José do Egito volta á tela da Record numa tentativa desesperada de resgatar o público.

Acabo de ver uma chamada muito bem produzida no qual a atriz Maytê Piragibe convida o publico a acompanhar a reprise da minissérie bíblica José do Egito. Isso mesmo que você leu: A Rede Record de Televisão decidiu reexibir minissérie que fez sucesso no Brasil e no mundo.
Record decidiu lutar mais uma vez pela audiência dos evangélicos e dos restante do público perdido durante os Jogos da Copa do Mundo 2014, e vai reprisar a minissérie bíblica ‘José do Egito’ que acontece na próxima terça, às 22h30min.

Além de fazer sucesso entre os telespectadores brasileiros e também fora do país; para a produção da trama foram investidos mais de R$ 60 milhões, colocando-a entre as produções mais caras da história da TV brasileira.
José do Egito teve cenas gravadas no Chile no Deserto do AtacamaEgitoIsrael e no RecNov.

Destaque para a qualidade das imagens exibidas, que contou com câmeras digitais Arri Alexa , utilizadas em grandes produções de Hollywood, e que conferem qualidade surpreendente, principalmente quando vistas num televisor em alta definição. Ao todo foram 300 profissionais envolvidos, entre produção, equipe técnica e atores (49 atores ao todo).

Escrita por Vivian de Oliveira e com direção geral de Alexandre Avancini, a minissérie conta também com a participação de atores como Ângelo Paes LemeMaytê PiragibeLeonardo VieiraLarissa MacielTaumaturgo FerreiraMylla Christie,Carla CabralSamara FelippoGuilherme WinterCaio JunqueiraCelso FrateschiDenise Del VecchioRicky Tavares e Marcela Barrozo interpretam os papeis principais.

Enquanto para Bianca Rinaldi foi seu ultimo trabalho na Record apos 10 anos de casa, já para Larissa Maciel recém saída da Globo estreou na Record com um contrato de cincos anos.

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Em tempo

Maytê Bernardes Rodrigues Piragibe é atriz e produtora brasileira.  Depois de atuar em cinco produções da Rede Globo, atualmente na Record, atuou em novelas de sucesso como : Cidadão Brasileiro e Vidas Opostas, da qual fez a protagonista Joana. Co-protagonizou Nati em Os Mutantes - Caminhos do Coração e é a co-protagonista Nati também em Promessas de Amor
Abaixo veja a trajetória da atriz na TV brasileira:
AnoTítuloPapelNota
2001MalhaçãoLilianeParticipação Especial
2002O Beijo do VampiroLúcia (Lucinha)Coadjuvante
2003Cidade dos HomensMayaParticipação Especial
2003TV GlobinhoEla mesmaApresentadora
2005Como uma OndaJúlia AmaranteCoadjuvante
2006Cidadão BrasileiroEleni CastroCoadjuvante
2006Vidas OpostasJoana de SouzaProtagonista
2008Os MutantesNatália Vanarini Palmieri (Nati)Coprotagonista
2009Promessas de AmorNatália Vanarini Palmieri (Nati)Coprotagonista
2013José do EgitoAzenateProtagonista
2013Pecado MortalDonana (jovem)Participação Especial
2014VitóriaRenataCoprotagonista




FONTE: Wikipedia
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A Record tem sofrido bastante desde os últimos meses do ano de 2013 até o momento. Isto aconteceu por que a novela infantil Carrossel (SBT) foi um grande sucesso, se tornando um concorrente fortíssimo que proporcionou a emissora da Anhanguera alavancasse todo a programação diária.

Apos derrotas fim de noite com as novelas Mascarás, Dona Xepa e Pecado Mortal, e agora com Vitoria que até o momento não mostrou nenhuma reação positiva no IBOPE, a emissora dos bispo decide reprisar a minissérie José do Egito com menos de um anos a primeira exibição.

Essa reação espontânea da emissora de Osasco me relembrar um caso não muito distante que outra emissora viveu quando a Record estava se consolidando como segunda maior emissora de audiência no país.
Com grade instável, o SBT foi perdendo o publico. Para barrar o êxodo, SS reprisou tramas de sucesso, cancelava exibição de programas mesmo com apenas duas semanas no ar, etc.
Concluo que essa reprise é uma tentativa desesperada da emissora de Edir Macedo recuperar o publico perdido ao longo dos fracassos em  suas produções.

sábado, 5 de julho de 2014

O Inferno

Após a eletrizante releitura do mais recente livro do autor de suspense Dan Brown, venho aqui no blog fazer um post super especial.  Vamos comentar as mais recentes interpretações a respeito da descida ao Inferno, idealizado por Dante Alighieri no século XIV.
Dan Brown dessa vez no surpreende ao abordar temas polêmicos: o trans-humanismo, arte florentina e O Consorcio.
Publicado no Brasil em maio de 2013 pela Editora Arqueiro, O Inferno narra a mais nova caçada de Robert Langdon pelas ruas da cidade italiana de Florença, berço cultural de toda Europa. Na antiga Florença, surgiu uma das mais brilhantes mente do mundo: Dante Alighieri. Autor da obra de cunho épico e teológico que mais persuadiu o homem ao convertimento no Cristianismo, a Divina Comedia retrata a descida de Dante ao Inferno.
Transumanismo ou trans-humanismo é uma filosofia emergente que analisa e incentiva o uso da ciência e da tecnologia, especialmente da biotecnologia, neurotecnologia e nanotecnologia, para superar as falhas humanas resultantes do processo de evolução. Transhumanista é todo aquele que tenta melhorar a sua vida e a sociedade por meio de intervenções tecnológicas em vez de rezar. 

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Em O Símbolo Perdido (2009), Dan Brown nos revela a existência de segredo há muito tempo protegido por uma sociedade secreta. Este segredo está sendo desvendado pela Ciência Noética que investiga o poder que a mente humana tem de influenciar o mundo físico.
Caso seja divulgado ao mundo, promete ser uma das mais perigosas armas de destruição. Tal arma, nada mais é que o nosso próprio pensamento, que concede ao homem poderes sobre-humanos.
Quatro anos após a publicação de O Símbolo Perdido, chega ao mercado literário brasileiro O Inferno (2013), onde o autor reforça que se o homem usa sua total inteligência para concretizar o mau, os danos podem ser devastadores.

Foi isso que o mais respeitado geneticista Bertrand Zobrist fez. Ele era é um transhumanista que buscava a sua própria salvação e a de todo o mundo. Porém, os meios não justificam os resultados, e em vez de rezar, o cientista obcecado tanto pela salvação do mundo quanto pela Divina Comédia, acredita que a única salvação para a sociedade é barrar o crescimento populacional. Foi pensando assim, que ele criou um vírus capaz de tornar um terço da população mundial incapaz de procriar.

sexta-feira, 4 de julho de 2014

O Poder da Mente Humana é retratado no cinema

Não é de hoje que o pensamento humano é alvo de cientista que tentar responder perguntas até então irrespondíveis:

Como é o processo de construção do pensamento?
O pensamento tem poder de transformar a matéria?

Tentando responder a ultima questão, a indústria de entretenimento intervém nesse debate.  Desde o ano de 1963 a Marvel Comics se lança na discussão com a revista em quadrinho os X-Men. Anos depois, as sagas dos mutantes se expandiram para o cinema e televisão, e no ano 2000 viu a estreia bem-sucedida do primeiro filme nas telas de todo o mundo.
Você ai leitor do outro lado do monitor pode estar se perguntando nesse momento se eu estou louco. Ao mesmo tempo se pergunta: Onde há demonstrações de poder da mente humana no filme X-Men?
As respostas são obvias: Magneto é capaz de movimentar metais apenas com a mente. O Prof. Charles Xavier entrar na mente de outra pessoa. Jean Grey assim como o tutor e Magneto podem manipular objetos e “invadir” a mente humana.

Após a batalha com os Sentinelas, gigantescos robôs criados por Bolívar Trask (Peter Dinklage), No futuro, os mutantes se tronam a principal ameaça a paz mundial. Os poucos sobreviventes precisam viver escondidos, caso contrário serão também extintos. Entre eles estão o professor Charles Xavier (Patrick Stewart), Magneto (Ian McKellen), Tempestade (Halle Berry), Kitty Pryde (Ellen Page) e Wolverine (Hugh Jackman).
Os cinco sobreviventes que buscam um meio de evitar que os mutantes sejam aniquilados.

O único meio encontrado é enviar a consciência de Wolverine em uma viagem no tempo, rumo aos anos 1970. Lá, ele tem a missão e encontrar os jovens (até então inimigos) Xavier (James McAvoy) e Magneto (Michael Fassbender) para que, juntos, impeçam que a Mutante Mística Raven/ Mística (Jennifer Lawrence) cometa um crime capaz de mudar o cenário impiedoso do futuro.
Em X-Men: Dias de um Futuro Esquecido percebe-se o quanto cinema tem se rendido as novas descobertas da ciência no campo na mente humana. Na visão do Prof. Charles Xavier, explica-se como o pensamento e o cérebro humano são capazes de fazer coisas além da imaginação.

O que é retratado no longa, vem ao encontro das novas descobertas da ciência no ramo da ciência noetica e neurociência. A primeira atesta que, além do pensamento conceder ao homem poderes sobre-humanos, diz que o pensamento são responsáveis, segundo Buda, que o mundo é criado por nossos pensamentos. A segunda ciência, explica como se desenvolve a construção do pensamento.

Como podemos concluir tantos em filmes de Hollywood como X-Men e Matrix e também em livros: O Símbolo Perdido, O Segredo, A Lei da Compensação Divina, etc., o poder do cérebro humano é uma fonte inesgotável de mistérios e poderes. Só no resta saber como será usado este poder e quando o homem poderá domina-lo?




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