Sem criatividade TV Brasileira me lembra da famosa frase do Chacrinha: “Na televisão, nada se cria, tudo se copia”.
Títulos como "O Rebu”,“Império”e “Boogie Oogie” impressionam pela falta de criatividade em escolher nomes de produções nacionais.
Ultimamente temos visto já TV
Brasileira uma falta de criatividade para elaborar programas, novelas, etc. ; ninguém
planejar um programas tipicamente
brasileiro. É mais fácil importar produtoras internacionais ou copiar e colar.
Mais isso não acontece só na
ausência de formas de entretenimento brasileiro não. As novelas se configuram
de forma tão batida. Os mesmo dramas, histórias, conflitos, etc. Não posso me
esquecer de citar o tema de abertura.
É o caso de Avenida Brasil.
O titulo por se só revela ausência exponencial de criatividade, que a proposito
não tem nada haver com conteúdo abordado pelo folhetim. A música de abertura
escolhida foi "Dança
com tudo", versão para o hit do kuduro do português Lucenzo
na voz de Robson.
E todo o país achava que quem interpretava o hit era Latino.
Outro caso semelhante aconteceu na novela Cheias de Charme.
A trama leva a telas da Globo temas bem populares, típicos da classe media e
baixa. A vida de três empregadas
domésticas com seus conflitos e dramas são tema central do folhetim das 7h. Além
da relação entre patroas e empregadas, a trama também mostrou os desafios das
mulheres contemporâneas, que precisam conciliar trabalho e família, e o poder
de comunicação da internet.
A trama cômica, característica do horário das 19h, contava com vários
elementos capazes de agradar em cheio ao público infanto-juvenil: abertura em
animação que lembra uma história em quadrinhos; uma grande vilã cômica dando
vida a uma cantora uma rainha do tecnobrega;
participação de artista popular como Ivete Sangalo e Michel Teló, além de cenas com a Banda Calypso.
Outro ponto de ausência incrível de criatividade foi a escolha da música
tema. A música Ex-My
Love, da cantora Gaby
Amarantos, é o tema de abertura da novela. A canção,
que diz que o amor do seu ex-amor não vale nem R$ 1,99. O que me lembra das
lojas populares que vendem mercadoria importado ao preço baixo.
Elementos da vida cotidiana
do cidadão trabalhador fez com que a trama segurasse o publico ate o final.
Resumindo, as duas produções em questão possuem tema de abertura e
titulo sem nenhuma ligação com a proposta do enredo. Que por se só, não mostra
a que veio.
Novelas como Cheias de Charme e Avenida Brasil nos levam outra questão. Por seguirem
uma mesma linha de representação da classe média como núcleo principal deixa
nas entre linhas que o público não pode mais assistir produções destinados ao
publico da classe superior.
Esse fato pode ser observado por um levantamento realizado pela revista Veja indicando que 79% dos personagens da
trama representam a classe média brasileira e que esse padrão não foi seguido
por nenhuma outra novela das nove da
emissora durante toda a década
de 2000.
Na é só a TV Globo que
enfrenta essa crise. SBT e Record também enfrenta o caos.
SBT retornando a parceria
com a mexicana Televisa fica claro que ainda não encontraram o ponto ideal para
escrever novelas inéditas, por isso prefere o remakes de historias voltadas
para o público infanto-juvenil. Tendo outra
visão a respeito desse tema, podemos enxergar que faltavam produções voltadas
para esse publico, que apesar de terem pouca noção de televisão, exigem
qualidade. O SBT soube bem aproveitar essa oportunidade e saboreou o gosto do
sucesso perdido nos anos anteriores. Carrossel, Chiquititas e em breve Cúmplices
de um Resgate se consagrarão com uma ideia de sucesso.
Na emissora de Silvio Santos
ainda se prevalece o velho costume pelos realities shows e series. Ninguém ainda
teve a coragem ou mesmo a criatividade de “bolar” algo que pudesse suprir os
anseios do público cada vez mais exigente por novação e qualidade.
Já a Rede Record, sofre com
os temas batidos em suas novelas. Ocasionado pela saída do primeiro escalão contratado
no inicio de sua consolidação como produtora de novelas.
Sem mais o que falar. A frase de Chacrinha: Sim, hoje em dia não vemos mais quadros originais, as emissoras ou detém os direitos, ou copia na cara mesmo, precisa haver mais conteúdo nacional.
Os formatos estrangeiros prejudicaram a criatividade da televisão brasileira: “A televisão no Brasil de hoje é sem sombra de dúvidas um compilado de um passado grandioso cheio de acertos e também de um futuro cheio de falhas. Os formatos americanos invadiram nosso pais, mas não foram produzidos com a mesma qualidade, essas compras de formatos só contribuíram para que a criatividade fosse deixada de lado e formatos que funcionam em uma lugar e outros não invadissem os programas.
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