Após
a eletrizante releitura do mais recente livro do autor de suspense Dan Brown,
venho aqui no blog fazer um post super especial. Vamos comentar as mais recentes
interpretações a respeito da descida ao Inferno, idealizado por Dante Alighieri
no século XIV.
Dan
Brown dessa vez no surpreende ao abordar temas polêmicos: o trans-humanismo, arte
florentina e O Consorcio.
Publicado
no Brasil em maio de 2013 pela Editora Arqueiro, O Inferno narra a mais nova
caçada de Robert Langdon pelas ruas da cidade italiana de Florença, berço
cultural de toda Europa. Na antiga Florença, surgiu uma das mais brilhantes
mente do mundo: Dante Alighieri. Autor da obra de cunho épico e teológico que
mais persuadiu o homem ao convertimento no Cristianismo, a Divina Comedia
retrata a descida de Dante ao Inferno.
Transumanismo ou trans-humanismo é uma filosofia emergente que analisa e
incentiva o uso da ciência e da tecnologia, especialmente da biotecnologia, neurotecnologia
e nanotecnologia, para superar as falhas humanas resultantes do processo de
evolução. Transhumanista é todo aquele que tenta melhorar a sua vida e a sociedade por meio de
intervenções tecnológicas em vez de rezar.
............................................................
Em O Símbolo
Perdido (2009), Dan Brown nos revela a existência de segredo há muito tempo
protegido por uma sociedade secreta. Este segredo está sendo desvendado pela Ciência
Noética que investiga o poder que a mente humana tem de influenciar o mundo físico.
Caso seja
divulgado ao mundo, promete ser uma das mais perigosas armas de destruição. Tal
arma, nada mais é que o nosso próprio pensamento, que concede ao homem poderes
sobre-humanos.
Quatro anos após
a publicação de O Símbolo Perdido, chega ao mercado literário brasileiro O
Inferno (2013), onde o autor reforça que se o homem usa sua total inteligência para
concretizar o mau, os danos podem ser devastadores.
Foi isso
que o mais respeitado geneticista Bertrand
Zobrist fez. Ele era é um transhumanista que buscava a sua própria salvação e a de
todo o mundo. Porém, os meios não justificam os resultados, e em vez de rezar,
o cientista obcecado tanto pela salvação do mundo quanto pela Divina Comédia, acredita
que a única salvação para a sociedade é barrar o crescimento populacional. Foi pensando
assim, que ele criou um vírus capaz de tornar um terço da população mundial
incapaz de procriar.
Nenhum comentário:
Postar um comentário