Narrando o fatos decorridos nas Guerras Médicas, discursos eloquente em vozes
exaltadas, muito sangue e efeitos especiais inimagináveis fazem de 300: A Ascensão do Império um longa
inspirado nos games do PlayStation 4.
Sinopse
Após
a morte do pai, Xerxes (Rodrigo Santoro) dá início a uma jornada de vingança e
ruma em direção à Grécia, com seu exército sendo liderado por Artemisia (Eva
Green). Enquanto os 300 espartanos liderados por Leonidas tantam combater o
Deus-Rei. Os exércitos do resto da Grécia se unem para uma batalha com as
tropas de Artemisia no mar.
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Passado
As Guerras Médicas foram os
confrontos entre gregos e persas durante o século
V a.C. que foram provocados pela disputa sobre a região da Jônia na Ásia Menor.
As colônias gregas tentaram se livrar do domínio persa e garantir a hegemonia sobre um importante ponto estratégico de comércio.
O Império Persa se estruturou
transformando em um grande e poderoso império antigo, a iniciativa de expandir
o poderio rumo ao Ocidente teve como consequência a conquista de colônias gregas na Ásia Menor.
O Império Persa conquistou inicialmente a Lídia em torno do ano 546 a.C., a
partir de então se abria um corredor para o domínio das sequentes colônias
gregas na Jônia. Uma das mais importantes colônias gregas na região
era Mileto, que se revoltou
contra o domínio persa com o auxílio de Atenas. As revoltas promovidas pelas
colônias gregas na Jônia causaram a ira do rei dos persas, Dario I,
este resolveu então enviar seu poderoso exército para punir a Grécia
Continental, tinham início as Guerras Médicas.
As Guerras Médicas eclodiram por causa do choque de interesses entre o
Império Grego e o Persa, que almejavam dominar o comércio do Oriente Próximo, e
pelo próprio fato da revolta das cidades gregas na Jônia, especialmente
Mileto, com o apoio de Atenas e Erétria.
A primeira Guerra Médica aconteceu em 490 a.C. quando o
rei Dario I dos persas enviou seu numeroso exército dotado de 60 navios para a
Grécia Continental, atacando Naxos e Erétria. O
ateniense Milcíades assumiu o comando do lado grego e com seus
10 mil soldados conseguiu barrar o desembarque de aproximadamente 50 mil persas
que seguiriam em sentido à Atenas. Os gregos derrotaram os persas na Batalha
de Maratona e conseguiram impedir o avanço dos inimigos.
A segunda Guerra Médica aconteceria dez anos mais tarde.
Os persas não se deram por vencidos na primeira derrota e em 480 a.C. quando Xerxes, filho de Dario I, era o rei persa,
resolveram atacar a Grécia na primavera daquele ano. As cidades gregas se
organizaram para fortificar uma defesa, tendo as cidades de Esparta e Atenas como
líderes. Os persas avançaram e venceram os gregos nas cidades de Termópilas e Artemision até
a invasão e saque da cidade de Atenas. Os gregos possuíam vários conflitos
entre eles mesmos, mas diante da situação de domínio persa conseguiram se
entender e a frota ateniense sob o comando de Temístocles conseguiu
derrotar os persas na Batalha de Salaminae dar um novo rumo à
guerra. O ataque persa continuou e alguns meses depois o espartano Pausânias comandava
o exército grego que venceu as tropas persas em Platéia, já em 479
a.C., encerrando a tentativa de invasão do império de Xerxes.
Após a segunda Guerra Médica os gregos tiveram receio de que os persas
pudessem tentar nova invasão, Atenas fundou então uma organização com outras
cidades gregas chamada de Confederação de Delos para combater
os persas. As cidades envolvidas na Confederação de Delos se comprometiam a
contribuir anualmente com dinheiro, homens e barcos. Entretanto os anos
passaram e a esperada invasão persa não havia acontecido desde a criação da
Confederação de Delos em 478 a.C., Atenas aproveitou-se da posição privilegiada
na organização para se beneficiar impulsionando seu comércio e impondo sua
hegemonia ao mundo grego.
A terceira Guerra Médica aconteceu finalmente no ano
468 a.C. em novo combate entre gregos e persas dessa vez na Ásia Menor. O
ateniense Címon, filho de Milcíades que era líder da primeira
Guerra Médica, tal como seu pai, derrotou também os persas. Nesta ocasião,
persas e gregos assinaram um tratado em Susa no qual os persas reconheciam o
domínio grego sobre o Mar Egeu.
As Guerras Médicas trouxeram como consequência para Grécia a hegemonia
de Atenas sobre as cidades gregas, o revigoramento da democracia, a decadência
do Império Persa, a criação da Confederação de Delos e a rivalidade entre
Atenas e Esparta. Os gregos conseguiram impedir a presença dos persas em seu
território após três vitórias, mas os persas continuaram tendo influência sobre
as cidades gregas por todo o Período Clássico.
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Guerras_Médicas
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Oito anos separam 300 de sua continuação 300 - A Ascensão do Império. Neste meio tempo, muita coisa aconteceu: Zack Snyder foi dirigir O
Homem de Aço e continuação; Gerard Butler ganhou muito dinheiro realizando comédias
românticas e filmes de ação; Michael Fassbender virou um ator cult super
respeitado; e Rodrigo Santoro consolidou sua carreira
internacional.
Dos quatro, apenas o primeiro e o último mantiveram-se ligados à
sequência: Snyder como produtor e roteirista, e Santoro mais uma vez assumiu a
pele de Xerxes.
Assistir ontem a continuação da Guerras
Médicas apresentada nos cinemas pelo longa 300 - A Ascensão do Império que pretendia subjugar a civilização gregas aos pés da
do Império Persa, 300 vem dar novos rumos a épica grega mais fantástica da
historia da civilização clássica.
A
origem de Xerxes é bem elaborada e não se torna cansativa. Acaba remetendo o telespectador
a historia cristã bem conhecida: um homem caminha pelo deserto por dias. Claro
que ao mesmo tempo em que o filme conta sua origem, ele conta também o lado dos
gregos nesses anos, que é onde se encaixa o protagonista, Temístocles (Sullivan
Stapleton).
O
longa mantém os elementos do primeiro filme: muito sangue, várias cenas em
câmera lenta e exageros em cenas de luta. É perceptível ao assistir o filme o
exagero. Cenas bem filmadas, mas mal pensadas e produzidas.
O
elenco não decepciona, muito pelo contrário. Um destaque especial à Eva Green
que em vários momentos surpreende e deixa o telespectador de queixo caído. Além
de sua própria beleza natural. O protagonista Sullivan Stapleton também atua
bem. E claro, um destaque especial ao brasileiro Rodrigo Santoro (300), que
mais uma vez nos deixa sem palavras e com orgulho. Um ótimo ator e está
simplesmente de parabéns. Ate o momento o único brasileiro que teve coragem de
deixar a Globo e alcançar voos mais altos: Hollywood.
Uma cena de sexo mal feita. Parecia mais uma luta do que "fazer amor". Tanto brutal que até a guarda pessoal da comandante da fragata de Xerxes estranhou o barulho.
300
- A Ascensão do Império não decepciona. Supera seu antecessor, cometendo alguns
dos mesmos erros. As cenas são bem rodadas e o filme não é enjoativo, muito
pelo contrário. E claro, ação do começo ao fim. Guerras e mais guerras e depois
disso, mais guerras. O final deixa muito mais que claro de que haverá um
terceiro. Só nos resta esperar ansiosamente
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